O que o fim da lâmpada incandescente diz sobre o futuro da iluminação
Desde o final de junho de 2016 a lâmpada incandescente não é comercializada por uma exigência da legislação brasileira. O motivo foi a ineficiência energética que implica em maior gasto de energia,ou seja, não são ecologicamente corretas. A extinção da lâmpada incandescente sinaliza uma tendência da iluminação, arquitetura e consumo de forma geral: arquitetos, designers de interiores e outros terão que pensar cada vez mais em projetos sustentáveis.
No caso da lâmpada incandescente ela era a que mais consumia energia, demandava manutenção. A lâmpada fluorescente tem consumo 75% menor do que a incandescente e a de LED pode chegar à 85%.
Mas como equilibrar o consumo com os efeitos de iluminação que o projeto pede?
Esta é uma pergunta que terá que ser cada vez mais levada em consideração. A verdade é que cada projeto é único e a parte luminotécnica deve ser pensada individualmente. A boa notícia é que soluções sustentáveis são cada vez mais numerosas. Sabemos que vários fatores devem ser analisados. Assim, frequentemente usasse vários tipos de lâmpada.
Um tipo de luz que consome mais, porém também tem uma luminosidade maior, pode ser colocada juntamente com outras fontes de luz mais econômicas. Por exemplo, é possível iluminar mais um ponto específico com uma luz direcionada e fazer o restante da iluminação com lâmpadas mais econômicas, caso necessário.
Além disso, todo projeto arquitetônico deve ser levado em conta, já que os materiais utilizados, cores das paredes, objetos e o aproveitamento da luz natural interferem diretamente na escolha das peças que farão parte do projeto luminotécnico, o que será crucial para um bom resultado final.
Entender os conceitos de Índice de Reprodução de Cor(IRC) e Temperatura de Cor, muito confundidos, também irá facilitar bastante o trabalho do profissional.
O segredo, se assim podemos chamar, é o equilíbrio e um bom projeto, em tudo, inclusive na iluminação!